A Liga informou que três dos clubes participantes das duas ligas profissionais falharam o último controlo salarial da entidade. Assim, Boavista, Leixões e Lank Vilaverdense não demonstraram a inexistência, até 15 de dezembro, de dívidas salariais referentes a setembro, outubro e novembro.
Os três emblemas foram notificados pela Liga para, no prazo de dias 15, “fazerem demonstração do cumprimento salarial do período em observação”, lê-se no comunicado da organização presidida por Pedro Proença.
A situação mais conhecida é a do Boavista, único clube da I Liga em falta. Com um histórico antigo de salários em atraso, os axadrezados têm lidado, durante toda a temporada, com a ausência de pagamentos, que já levou a protestos de profissionais do clube e que esteve, também, na base da saída de Petit do comando técnico.
Já no controlo de setembro, tanto o Boavista como o Lank Vilaverdense haviam falhado a obrigação de demonstrar a inexistência de dívidas relativas a maio, junho, julho e agosto. Ainda assim, ambas as entidades viriam, depois, a demonstrar terem a situação regularizada quanto a esse período.
Em entrevista à Tribuna Expresso, em novembro, Pedro Proença defendeu o controlo salarial feito pela Liga, dizendo que é preciso obrigar “a que os clubes cumpram determinados propósitos”, como “o cumprimento salarial, não ter dívidas à segurança social e à atividade tributária”. “Não está nas competições profissionais quem quer, está quem pode e quem consegue cumprir estes pressupostos”, assegurou o presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional.
Tem alguma questão? Envie um email ao jornalista: piquete@expresso.impresa.pt