Podia ser a mais sensacional recuperação da história do futebol francês. Quando o oligarca russo Dmitry Rybolovlev comprou dois terços das ações do AS Mónaco, em dezembro de 2011, o clube ocupava o 18º lugar na segunda divisão francesa, a Ligue 2, e vivia um aperto financeiro. Dois anos e meio depois, o clube chegou à primeira divisão, a Ligue 1, terminando em segundo lugar na temporada de 2013/2014, qualificando-se para a Liga dos Campeões.
Mas por trás desta surpreendente performance desportiva estava um segredo. Tendo muita da sua fortuna de 6,6 mil milhões de euros assente na produção de potássio na Rússia, Rybolovlev adotou os mesmos métodos do seu compatriota Roman Abramovich no Chelsea e do Qatar no PSG. Documentos da investigação Football Leaks, obtidos pela revista Der Spiegel e analisados pelo Mediapart e os seus parceiros no consórcio jornalístico EIC- European Investigative Collaborations, de que o Expresso faz parte, mostram que depois de tomar o controlo do Mónaco, Rybolovlev injetou 326 milhões de euros no clube em dois anos, um “doping financeiro” que violou as regas da federação europeia de futebol, a UEFA.
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