A grande expectativa para a nova época era o regresso de Rafael Nadal, mas nova lesão vai deixá-lo fora do Open da Austrália. É uma decepção não o ver no torneio?
É claro que nós gostávamos de ter, por exemplo, o Roger Federer a jogar em todos os torneios, para sempre. Porque é muito complicado imaginar o ténis sem estes nomes. Eu joguei com eles, com esta geração, e vi os campeões que eles são, a forma como trabalhavam e o que fizeram pelo jogo. É por isso que quando há um torneio tu queres ver o Rafa Nadal. Mas já sabíamos que havia a possibilidade das coisas serem algo complicadas no início da temporada, não sabíamos sequer se ele iria voltar, mas voltou e ficámos todos muito felizes com a notícia. Mas há aspetos físicos com os quais ele tem de lidar. Não há garantias no seu regresso, apenas esperamos que ele consiga estar mais equilibrado fisicamente, voltar a um certo nível, mas nem ele deve saber se conseguirá, porque nunca sabes como o corpo vai reagir. Além que ele tem já uma longa carreira atrás, com várias lesões e os últimos anos têm sido difíceis. Ele é muito forte mentalmente, mas quando o corpo te limita é difícil lidar. Ele quer estar preparado daqui a algumas semanas e a única coisa que podemos desejar para ele, para o jogo, é vê-lo de novo em boa forma, quem sabe ganhar outro Roland-Garros, seria um sonho para ele, mas sabemos o quão complicado isso será. Estar de novo no court, ter prazer nisso, é o mais importante.
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