Na sua análise humorística à vitória do Sporting contra o Boavista, e além de achar que deveria ter sido Tabata a levar com um cartão amarelo em vez de Palhinha, Diogo Faro questiona-se o que fará Nuno Mendes com os seus 18 anos nos tempos livres
Diogo Faro
Segurou mais tempo na Taça da Taça da Liga no sábado, do que teve de se mexer este jogo. Bom sinal.
A sua experiência permitiu-lhe ter a certeza que podia dar aquele pontapé no ar à vontade, porque sentiu que o Elis estava fora de jogo. Desta maneira, permitiu que o Boavista fizesse golo, mas sabendo que ia ser anulado só serviria para os frustrar. Muito inteligente.
Mais um jogo à Neto. Pouca qualidade técnica, muita garra, esforça-se sempre muito. Por este andar acho que Neto já pode passar de substantivo a adjetivo. “Aquele rapaz novo lá do escritório é muito neto”, por exemplo.
Jogou tranquilo, sem nada com que se chatear muito. Um bocado como o meu estado de espírito a ver o jogo, até àquele amarelo inventado ao Palhinha.
Há três coisas que me afligem muito nos tempos que correm. A pandemia que não acaba, a ascensão da extrema-direita em Portugal e na Europa, saber que o Porro não vai ficar para sempre no Sporting. E é esta a que me aflige mais.
Se esta criança tem esta maturidade aos 18 a jogar futebol profissional, o que é que ele faz nos tempos livres? Joga dominó com os amigos no parque? Olha para outros miúdos e pensar “já não se fazem putos como antigamente”? Senta-se no parque a dar milho aos pombos? Não sei.
Matheus, meu filho, vai com tudo para o dérbi. Joga por ti, pelo Sporting e pelo Palhinha. Por quem quiseres, vá, mas joga bem, por amor de Deus (um ao calhas também).
É capaz de ter feito das recepções de bola mais bonitas que já vi na vida. Vou abster de comentar o que fez a seguir para não estragar.
É tão rápido a desmarcar-se dos adversários como o Governo da requisição civil dos hospitais privados.
Sempre que joga, não marca, mas defende muito bem. Por mim, é trocar de posição com o Porro e ficamos todos a ganhar.
Um jogo mais apagado, com um ou outro bom lance. Mas depois do que fez ultimamente, tem créditos para gastar a não jogar assim tão bem.
Foi tratado pelo comentador como Diogo Bragança. É isto que acontece às pessoas que evoluem.
Aqueles minutos só para aquecer para o dérbi. É menino para marcar.
Fábio Veríssimo a pensar durante o jogo todo: "mete o Palhinha, mete o Palhinha. mete o Palhina".
*Amorim mete o Palhinha*
Veríssimo: OLHA AQUI ESTE AMARELO SÓ POR EXISTIRES, PALHINHA! CHUPAAAAAA.
Não me leves a mal, Tabata, que eu até gosto de ti. Mas tinhas de ser tu a ter levado amarelo.
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