Andebol

O sonho morreu na praia: Portugal perde contra a Hungria e não vai aos Jogos Olímpicos

O sonho morreu na praia: Portugal perde contra a Hungria e não vai aos Jogos Olímpicos
ATTILA KISBENEDEK/Getty

A seleção foi derrotada (30-27) pelos húngaros, falhando a hipótese de repetir o apuramento olímpico que se conseguiu em Tóquio. Os homens de Paulo Jorge Pereira entraram para a reta final do encontro na frente, mas pecaram nos instantes decisivos

O sonho morreu na praia: Portugal perde contra a Hungria e não vai aos Jogos Olímpicos

Pedro Barata

Jornalista

Só era preciso um empate, mas uma ponta final de jogo de pesadelo afastou a seleção nacional de andebol. Portugal perdeu, por 30-27, contra a Hungria, resultado que impede que a equipa de Paulo Jorge Pereira esteja nos Jogos Olímpicos de Paris. Não haverá, assim, o tal “aeroporto entupido” para receber um conjunto de jogadores que não consegue dar sequência à histórica série de participações seguidas em fases finais de grandes torneios.

Em Tatabánya, com o público a apoiar a seleção local, a Hungria começou melhor. Nos primeiros 25', os visitados tiveram 94% de eficácia de remate, mas Portugal foi assentando o seu jogo. Já nos instantes finais da primeira parte, Leonel Fernandes empatou a 15 e, logo a seguir, Rui Silva deu, pela primeira vez, vantagem para Portugal. Ao intervalo, havia empate a 16.

O segundo tempo foi altamente equilibrado. A 12' do fim, com 22-22 no marcador, Sipos viu o vermelho por falta sobre Miguel Martins e, em vantagem, Frade e Areia deram dois golos de vantagem para Portugal. No entanto, Leonel Fernandes foi excluído por dois minutos e os húngaros também potenciaram essa superioridade, empatando a 24.

Foi aí, nos últimos 5', que tudo correu mal para Portugal. O ataque deixou de funcionar, a defesa não conseguiu contrariar o conjunto de Leste, sobretudo o acerto de Imre.

Os segundos finais foram a confirmação da derrota, um cenário que abateu uma equipa que esteve a minutos de repetir presença olímpica. Rumo a Paris, o apuramento foi conseguido no limite. Agora, Portugal ficou no lado lunar do sprint decisivo.

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