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Portugal está a um passo do Mundial feminino e vai ser preciso “usar a cabeça e não o coração”

A seleção feminina de futebol está prestes a jogar um dos jogos mais importantes da sua história. Pela frente terá os Camarões (quarta-feira, 6h30, RTP1/Sport TV1) e em jogo está a primeira presença de sempre num Mundial. A Tribuna Expresso falou com Tatiana Pinto, Dolores Silva e Fátima Pinto sobre este jogo decisivo, o Campeonato do Mundo e a importância de um torneio destes para o futuro do futebol feminino português

Rita Meireles

DeFodi Images

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Quando de 31 de dezembro para 1 de janeiro pediram os desejos de ano novo, não é difícil adivinhar aquilo em que as jogadoras da seleção feminina de futebol pensaram: a presença no Mundial de 2023.

“Acho que todas nós compartilhamos esse sonho. Isso é o lado bonito das coisas, é que todas nós lutamos e trabalhamos diariamente para estar mais perto disso. Sempre que partilhamos um sonho em comum as coisas parecem que são mais fáceis de alcançar, acredito eu”, diz Tatiana Pinto, jogadora do Levante, de Espanha, à Tribuna Expresso.

O sonho passa por escrever aquela que seria uma das páginas mais bonitas da história desta equipa. É que Portugal está a uma vitória de conseguir o primeiro apuramento de sempre para um Mundial de futebol feminino. E seria mais do que isso. Seria a cereja no topo do bolo depois de anos de trabalho em prol do crescimento da modalidade, que culminaram num 2022 muito positivo. A seleção foi ao Europeu, brilhou nos jogos de qualificação para o Mundial e conseguiu a melhor posição de sempre no ranking da FIFA (22.º).

“2022 foi dos melhores anos da nossa seleção feminina, o crescimento é notório, mas é um processo que já vem de há oito anos, aliás, de há muitos mais anos. Mas desde que entrou o professor Francisco Neto temos vindo a crescer e acho que isso é muito importante na nossa caminhada”, diz Fátima Pinto, jogadora do Alavés, também da liga espanhola.

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