O Liverpool - Manchester City, que terminou com vitória dos reds por 1-0, estava a chegar ao fim quando Diogo Jota se deitou no relvado e teve de ser assistido. O avançado português ver-se-ia mesmo forçado a abandonar o encontro e, no final da partida, Jurgen Klopp expressou a sua preocupação, dizendo que “se o Diogo fica no chão, isso não é bom”.
Dois dias depois, o pior cenário confirmou-se. Em conferência de imprensa, o técnico do Liverpool foi claro ao afirmar que “não há boas notícias” quanto ao atacante, que “falhará o Mundial”.
Segundo Klopp, Jota tem uma “lesão muscular grave na coxa”. “Agora começará a recuperação, ou começará o processo, deixem-me dizer assim”, disse o germânico.
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O “primeiro diagnóstico” do português foi “muito claro”, acrescentou Klopp. “Más notícias para o rapaz, para nós e para Portugal”, comentou o treinador, em referência à ausência de Jota dos planos futuros do Liverpool e também das contas da seleção nacional para o Mundial do Catar, que começa a 20 de outubro.
Ainda assim, Diogo Jota não terá de ser operado. De acordo com as palavras de Klopp, o antigo jogador de Paços de Ferreira, FC Porto ou Wolverhampton estará de fora “por muito tempo”, num período que será “de meses”.
Aos 25 anos, o português era uma opção regular tanto para Klopp, como para Fernando Santos. Ao serviço do Liverpool, Jota fez 93 jogos e apontou 34 golos desde que, em 2020, rumou a Anfield, vindo do Wolves.
Por Portugal, o jogador tem sido uma das primeiras opções para o ataque. Com 29 internacionalizações e 10 golos apontados, Jota foi titular nos quatro encontros do último Europeu e participou, também, em cinco das seis partidas da Liga das Nações, três delas como titular.