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Fernando Santos: “Depois dos primeiros 15 minutos da segunda parte, fomos abaixo. Perdemos a capacidade de ter bola”

Na entrevista rápida à RTP depois da derrota (1-0) contra a Espanha, o selecionador lamentou a quebra de Portugal a partir dos 60'. Fernando Santos admitiu ter colocado Vitinha e João Mário “para ter posse", mas esse objetivo não foi conseguido. Já na conferência de imprensa, garantiu que o resultado “não belisca nada” e que “tem contrato até 2024”.

Expresso

Soccrates Images/Getty

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Análise ao jogo

“Na primeira parte, a equipa estava bem organizada, estávamos a sair bem, mas estava a faltar alguma circulação da bola e obrigar a Espanha a ter de se desmontar, bem como alguma agressividade na pressão. Ainda assim, criámos mais oportunidades de golo. Entrámos bem nos primeiros 15' da segunda parte, a pressionar bem. Criámos duas ou três situações de golo, com boa circulação. A partir daí, deixámos de ter bola, a equipa deixou de pressionar, passámos a ter mais dificuldade. Procurei alterar o jogo, mas depois o Jota pediu-me para sair, porque estava muito cansado. Meti o Vitinha e o João Mário para termos posse, mas não conseguimos”

Demora nas substituições

“Nos primeiros 15 minutos, a equipa estava a reagir bem, dentro do que queríamos. Havia alguns jogadores com algum cansaço, e era preciso refrescar a equipa. A partir desse momento, começámos a tentar refrescar a equipa, primeiro com o João Mário para ter bola. Depois, com as entradas do Vitinha e do Leão. Quando ia fazer as duas substituições [Palhinha e Félix], sofremos um golo"

Menos qualidade a partir dos 60'

“Temos de manter o nosso padrão de jogo, independentemente do adversário que seja, e fizemos durante muito tempo. Criámos várias oportunidades de golo. Depois dos primeiros 15 minutos da segunda parte, fomos abaixo. Perdemos a capacidade de ter bola, ganhávamos a bola lá atrás, mas não conseguíamos ligar o jogo"

Eliminação belisca o percurso como selecionador?

“Não belisca nada. Tenho contrato até 2024, mais direto não posso ser"

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    Portugal

    Tal como há um ano, contra a Sérvia, Portugal só precisava de um empate. Tal como há um ano, não aproveitou para ir à procura da vitória, conformou-se com a igualdade, recuando até não ter mais soluções do que despejar bolas para longe da sua baliza. Tal como há um ano, um golo perto do fim ditou a derrota (1-0), desta feita contra a Espanha, ditando a eliminação da Nations League e castigando nova exibição em que o enorme talento à disposição de Fernando Santos não foi explorado