Cheios de apoteoses, palmas e pompa estiveram os primeiros 180 minutos de Cristiano Ronaldo no Al Nassr, também de bancadas repletas de gente, bandeiras a serem abanadas em sua honra e camisolas com o seu nome e número a reluzirem. Mas, nos dois jogos iniciais, o português que significa golo não marcou.
A estreia goleadora coincidiu com um sensaborão empate, com o seu penálti a evitar o sabor azedo que teria o pior dos resultados. E seria à quinta vez de Ronaldo a cumprir todos os 90 minutos de um jogo pelo Al Nassr, clube que lhe deu residência milionária no futebol da Arábia Saudita que o português, como em tempos troçou, ressuscitou a sua teoria de os golos serem como o ketchup.
Esta quinta-feira, em casa do Al-Wehda, o mais internacional dos jogadores português deixou quatro golos. Um póquer de bolas rematadas para o ninho da baliza: duas na primeira parte (21' e 40') e um par na segunda (aos 51', de penálti, e 61'). Quando se ouviu o último apito, Cristiano era um sorriso ambulante a levar a bola de jogo para casa.
Portanto, de repente o português vai com cinco golos em quatro partidas feitas na Arábia Saudita, por fim a retribuir com pontapés certeiras o investimento milionário do Al Nassr na sua contratação.