O caso Mayorga, que envolveu Cristiano Ronaldo e a modelo norte-americana Kathryn Mayorga, ainda mexe. Na passada terça-feira, um relatório compilado pela polícia de Las Vegas, contendo uma década de informação, desde o momento em que Mayorga acusou, pela primeira vez, em 2009, o português de violação, quase foi revelado, por engano.
Conta a agência Associated Press (AP) que foi a juíza Jasmin Lilly-Spells quem conseguiu evitar que a informação confidencial chegasse aos olhos do grande público. A magistrada decidiu, pelo menos por agora, manter o envelope selado e seguir a ordem do tribunal federal para a não-divulgação dos seus conteúdos. Entre eles, estará um acordo de confidencialidade com a alegada vítima, bem como registos de conversas entre Ronaldo e os seus advogados.
Depois do encontro com o jogador, em junho de 2009, Kathryn ter-se-á dirigido à polícia de Las Vegas, mas a investigação caiu porque a modelo não identificou o alegado agressor nem revelou o local do incidente. A reabertura do processo aconteceu em 2018, depois de Mayorga ter processado Ronaldo. No entanto, o procurador Steve Wolfson recusou prosseguir com as acusações criminais, dizendo que tinha passado muito tempo para levar o caso a um júri.
Agora, a juíza Lilly-Spells afirmou que “o tribunal ordenou que o selo permaneça temporariamente inviolado” e pediu que quaisquer documentos da parte dos advogados de Ronaldo, de Mayorga, da Polícia de Las Vegas ou do jornal “Las Vegas Review-Journal” sejam entregues ao tribunal até dia 6 de setembro.