Foi preciso uma massa divina, uns cogumelos fritos, dois pequenos jarros de vinho e dois cafés para dominarmos a arte de ultrapassar a barreira da cortesia e saltarmos para o livro de histórias que sai das bocas de Carlo e Mauro. Esta dupla, que só não faz lembrar Vialli e Ravanelli porque Mauro, o filho do dono, ainda não tem cabelos brancos, trabalha no Ristorante da Angelino há muito tempo, uma espécie de segunda ou terceira casa para os jogadores da Juventus. Pelo menos a julgar pelas fotografias dos anos 80 e 90 que escondem as paredes brancas.
A sala estava quente e vazia. Escolher vinho tinto talvez não tenha sido brilhante. Lá fora, Turim respirava melhor. À medida que a noite caía, os carros desapareciam, a brisa era agradável, o que era verde descansava e os grilos berravam mais alto. Soava a campo. O restaurante fica na Corso Moncalieri, muito perto do Parco del Valentino, que vive encostado ao Rio Pó. Este parque, construído em 1856 e com cerca de 420 mil metros quadrados, é o mais velho e famoso da cidade, onde mora o Castelo Valentino. É uma zona agradável.
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