No seguimento da notícia da Tribuna Expresso, publicada esta quinta-feita e que avançava com a intenção do vereador Francisco Vieira de Carvalho de declarar a nulidade do negócio da futura academia do FC Porto na Maia, a Câmara Municipal (que se negara, na quinta-feira, a tomar posição pública) já reagiu, em comunicado, “desmentindo categoricamente” qualquer suposta “irregularidade” denunciada pelo vereador da oposição (PS) em relação à hasta pública levada a cabo pela autarquia. O processo de hasta pública resultaria na aquisição, pelo FC Porto, dos terrenos para construção da futura academia de futebol.
Ainda neste comunicado, a autarquia liderada por António Silva Tiago diz estar “disponível para fazer prova documental disso mesmo a qualquer entidade inspetiva ou judicial”, prometendo, agora, fazer “queixa ao Ministério Público” do vereador Francisco Vieira de Carvalho, que a Câmara Municipal assegura ter proferido declarações “inverdadeiras e injuriosas” em relação à autarquia. Declarações que, dizem ainda, são difamatórias e “atingem a honorabilidade” do executivo PSD-CDS que comanda os destinos da cidade maiata.
Após esta notícia dada pela Tribuna Expresso, alguma imprensa desportiva avançou esta sexta-feira que André Villas-Boas teria pedido uma reunião na autarquia, facto que fonte próxima do presidente eleito do FC Porto não confirma, não sendo também isso referido no comunicado da Câmara Municipal da Maia.
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