Análise ao Moreirense
“O Moreirense é o verdadeiro campeão de inverno. É mais do que evidente que tem sido uma equipa muito competente. Tem só menos um ponto a jogar fora do que nós. Defensivamente, trabalha muito bem, com linhas muito juntas e jogadores humildes quando não têm bola. Com bola, é uma equipa que sabe o que faz, tanto na primeira fase como no meio-campo e na frente. Enfim, é um bom adversário. Temos de fazer o que trabalhámos e definimos como estratégia para ganhar este jogo”
Divulgação dos áudios do VAR
“Tudo o que seja para melhorar a verdade desportiva é bem-vindo. Já falei muitas vezes sobre o VAR e sobre situações que se passam no nosso futebol”
Eleições do FC Porto
“Estamos a falar de um clube cuja vida associativa está ao rubro, o que é importante. Nós isolamos um pouco essa vida eleitoral do Olival, do nosso trabalho. Os jogadores têm de estar tranquilos e fazerem o que têm feito, da mesma forma, com a mesma dedicação e ambição. Se não é o ruído eleitoral, será outro ruído qualquer, há sempre ruído em torno do futebol português. Somos empregados do clube, temos de servir o mesmo da melhor maneira”
Poucos golos marcados
“Bastavam 34 golos marcados para sermos campeões, caso não sofrêssemos golos. Ganhávamos todos os jogos por 1-0 e não sofríamos nenhum. Acho que as últimas exibições coincidem com bons resultados, resultados mais volumosos, que indicam que estamos no caminho certo. Mas há sempre trabalho a fazer, possibilidade de melhorar. Nós vivemos de resultados e, se fizermos grandes exibições e perdermos 1-0, acho que os adeptos do FC Porto não estariam satisfeitos. Temos de encontrar equilíbrio, mas a minha preocupação é ganhar”
Seria treinador do FC Porto com Villas-Boas?
“Esse não é o meu foco. O meu foco é no jogo de amanhã, isso é o mais importante”
Mudanças recentes na equipa
“Conseguimos vitórias e isso é importante. Mas nós vamos mudando ao longo do tempo. Quando queremos mudar algo na nossa estrutura, em termos táticos, não podemos mudar só por mudar, só porque houve um peditório para a igreja FC Porto para metermos os jogadores mais bem apetrechados para dar espetáculo para as bancadas. Comigo não funciona assim. As mudanças requerem trabalho. Não é estalar os dedos e jogar em 4-3-3, requer tempo. Já mudámos mais de 10 vezes a nossa forma de jogar ao longo dos anos”
Nico González está de fora por amarelos depois de boa fase
“A intensidade, para um médio, é perceber os momentos do jogo. Quando o Nico coloca o talento em prática, tem de perceber os outros momentos do jogo. O FC Porto não depende de um jogador ou de um treinador. O Nico teve uma travessia difícil, que levou a algum desconforto familiar, pelos vistos. Neste momento, o que mais me importa é que ele compreendeu que, para jogar, há uma bola, há 11 adversários do outro lado, há 10 a jogar com ele e, nesta molhada, ele tem de perceber o que tem de fazer dentro dos nossos princípios para jogar e estar num bom momento. É mérito do Nico porque, diariamente, trabalhou sempre no máximo. Eu estou muito atento a isso. Teve a infelicidade de levar um amarelo, somos a equipa com mais amarelos na liga, o Nico não tem características de andar aí a distribuir porrada, tal como o Francisco, que já ficou de fora por amarelos”
Evolução de Francisco Conceição no Ajax
“Foi importante porque ele não jogou, jogou pouco. Mas essa travessia no deserto fez-lhe bem, não tenho dúvidas. Faz parte do crescimento como jogador e como homem. A qualidade está lá, eles têm de perceber que este é um mundo muito competitivo, somos colocados diariamente à prova. Sem estarmos sempre no máximo, é difícil”
Condição física de Gonçalo Borges
“Precisávamos dos pontos que ele levou no pé. Levou 15 pontos no pé, não está fácil. Estava muito bem no treino de ontem e não só, teve a infelicidade de ter uma lesão, não deve ser muito tempo, mas é impeditivo para amanhã”
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