Três substituições ao intervalo
“Foi devido a algumas situações de jogo que tínhamos preparado, não estávamos a conseguir entrar com mais perigo na organização defensiva do Boavista, eles estavam confortáveis no jogo, a defender num bloco médio-baixo. Fizemos poucos movimentos para esticar a linha defensiva adversária e encontrar o espaço entre-linhas. Mas 11 contra 11 fomos sempre melhores e mesmo quando o Marcano foi expulso — e aproveito para dizer que foi expulso porque é um jogador maduro e experiente, que se prejudicou em prol da nossa vitória — criámos perigo. O Boavista esteve sempre bem organizado. Um jogo competitivo, um dérbi, sabíamos disso. Com mais agressividade da parte do Boavista, e aí deveríamos ter colocado um pouco mais de agressividade"
Menor agressividade da parte do FC Porto
“O futebol, na minha opinião, é muito isso. Os níveis de agressividade que se tem, os duelos ofensivos e defensivos. No corredor central, muitas vezes baixávamos um quarto homem na construção e isso não era necessário. O Boavista foi agressivo e intenso e nós gostamos destes jogos. Mudei consoante o que estava a ver”
Várias oportunidades de golo do Boavista
“Um adversário tranquilo na tabela, com bons intervenientes e gente rápida nos flancos e médios que sabem tratar bem a bola, e menos um jogador, não é fácil. Tentámos controlar a largura com um quinto homem na linha defensiva. Mesmo na parte final, acho que vimos um bocadinho a nossa agressividade e solidariedade no jogo”
Opinião sobre o público
“Uma palavra para a claque. O estádio estava completo e bonito, mas se estamos aqui, toda a gente tem de apoiar. Houve um momento em que era mais o medo de perder do que a vontade de ganhar. Pareceu-me que havia receio da parte do público”