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Sérgio Conceição: “O estádio estava completo e bonito, mas, se estamos aqui, toda a gente tem de apoiar”

Na entrevista rápida à “Sport TV” depois da vitória (1-0) contra o Boavista, o treinador do FC Porto comentou a postura de “receio” do público, que disse que, após a expulsão de Marcano, tinha “mais o medo de perder do que a vontade de ganhar”

Expresso

MANUEL FERNANDO ARAÚJO/Lusa

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Três substituições ao intervalo

“Foi devido a algumas situações de jogo que tínhamos preparado, não estávamos a conseguir entrar com mais perigo na organização defensiva do Boavista, eles estavam confortáveis no jogo, a defender num bloco médio-baixo. Fizemos poucos movimentos para esticar a linha defensiva adversária e encontrar o espaço entre-linhas. Mas 11 contra 11 fomos sempre melhores e mesmo quando o Marcano foi expulso — e aproveito para dizer que foi expulso porque é um jogador maduro e experiente, que se prejudicou em prol da nossa vitória — criámos perigo. O Boavista esteve sempre bem organizado. Um jogo competitivo, um dérbi, sabíamos disso. Com mais agressividade da parte do Boavista, e aí deveríamos ter colocado um pouco mais de agressividade"

Menor agressividade da parte do FC Porto

“O futebol, na minha opinião, é muito isso. Os níveis de agressividade que se tem, os duelos ofensivos e defensivos. No corredor central, muitas vezes baixávamos um quarto homem na construção e isso não era necessário. O Boavista foi agressivo e intenso e nós gostamos destes jogos. Mudei consoante o que estava a ver”

Várias oportunidades de golo do Boavista

“Um adversário tranquilo na tabela, com bons intervenientes e gente rápida nos flancos e médios que sabem tratar bem a bola, e menos um jogador, não é fácil. Tentámos controlar a largura com um quinto homem na linha defensiva. Mesmo na parte final, acho que vimos um bocadinho a nossa agressividade e solidariedade no jogo”

Opinião sobre o público

“Uma palavra para a claque. O estádio estava completo e bonito, mas se estamos aqui, toda a gente tem de apoiar. Houve um momento em que era mais o medo de perder do que a vontade de ganhar. Pareceu-me que havia receio da parte do público”