Demorou mais tempo do que habitualmente e falou bastante menos. Quando Sérgio Conceição, o segundo treinador a comparecer na flash interview - manda o protocolo que o responsável pela equipa caseira assim o seja -, se colocou diante do microfone, o semblante fechado era visível.
Ao ser questionado por uma análise ao que aconteceu no jogo, Sérgio Conceição falou, teve umas pausas e, após fazer um breve resume do viu, despediu-se do jornalista da “Sport TV” e abandonou a zona onde, por norma, os treinadores respondem a três, quatro perguntas.
A intervenção do treinador do FC Porto:
“Entrámos bem no jogo, tivemos um golo anulado logo no início, fizemos golo, depois uma bola na trave, uma ocasião do Pêpê, podíamos ter matado o jogo nos primeiros 25 minutos, depois o Gil faz golo num erro nosso e, depois, uma sucessão de situações. Na segunda parte ajustámos para, mesmo em inferioridade, irmos à procura de ganhar o jogo. O Gil teve abordagens ao nosso terço defensivo, mas praticamente sem ameaçarem.
Os jogadores deram tudo aquilo que tinham para dar, o público também, eles não mereciam. Hoje foi uma noite em que tudo aconteceu ao contrário e onde, nos lances dúbios, houve muito rigor - que acho muito bem -, mas tem de ser para as duas equipas.
É por aqui, não tenho mais nada a acrescentar.”
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