Análise ao jogo
“Foi um jogo muito competitivo. As duas equipas estiveram ao nível de uns oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Tirando um ou outro momento que rectificámos ao intervalo, foram muito focados no que foi planeado. Conhecíamos alguns pontos mais frágeis do adversário e tentámos explorar. Poderíamos ter sido um bocadinho mais agressivos na nossa saída para o ataque, no momento de finalizar. A dupla ocasião da segunda parte é o espelho disso. O Inter quando teve de ser agressivo e meter a bola lá dentro, foi. Isso fez toda a diferença”
Expulsão de Otávio
“O Otávio mereceu o segundo amarelo, mas o Lautaro também merecia o cartão amarelo e não jogaria no Dragão. Isso não tem nada a ver com o resultado do jogo. Obviamente que estou aziado porque perdi e não gosto de perder. Conseguimos criar um coletivo muito forte. A eficácia fez o resultado final”
Jogadores sentiram peso do momento na finalização
“Quando se está envolvido no jogo, não se pensa em contra quem se está a jogar, pensa sim em fazer as coisas bem. Pensa-se naquilo que está definido para o jogo em termos estratégicos, depois os jogadores estão envolvidos no jogo. Temos de trabalhar mais no momento de meter a bola na baliza, já frisei isso nalguns jogos. Temos de continuar a trabalhar, não podemos ir buscar este tipo de jogadores e esta qualidade de jogadores. Temos de trabalhar com o que temos e eu estou muito feliz com os jogadores que temos”
Crença na reviravolta no Dragão
“Poderá haver uma ou outra variante ou nuance, mas daqui a três semanas o momento das equipas será outro. O Otávio, o Galeno, o Uribe e o Evanilson estão há algum tempo fora. O ritmo competitivo é muito importante, eles deram uma resposta fantástica. Tenho um grupo de homens muito acima da média. Digo isto de fora sentida”