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UEFA ameaçou FC Porto com exclusão das provas europeias, mas clube assegura ter superado metas no acordo de fair play financeiro

UEFA ameaçou FC Porto com exclusão das provas europeias, mas clube assegura ter superado metas no acordo de fair play financeiro
DeFodi Images/Getty

O organismo que rege o futebol europeu comunicou que o FC Porto havia incumprido “ligeiramente” as condições do fair play financeiro, ameaçando o clube com uma multa e exclusão da Europa caso a situação não fosse regularizada. Momentos depois, os dragões anunciaram terem já superado “as metas estabelecidas” pelo acordo

A SAD do FC Porto garantiu esta sexta-feira ter suplantado os objetivos estabelecidos no acordo de ‘fair play’ financeiro com a UEFA, que ameaçou excluir os campeões nacionais de futebol das competições europeias nas próximas três épocas.

“Tendo em conta os bons resultados da época finda, a FC Porto, SAD congratula-se por poder informar que já conseguiu superar as metas estabelecidas pelo acordo, o que será formalmente transmitido às instâncias competentes em outubro”, explicou o conselho de administração da SAD, em comunicado emitido no sítio oficial dos ‘dragões’ na Internet.

Pouco antes, também em comunicado, o organismo regulador do futebol europeu tinha anunciado que o FC Porto “incumpriu ligeiramente” as condições do ‘fair play’ financeiro.

“Em consequência, o Comité de Controlo Financeiro da UEFA decidiu aplicar uma multa de 100.000 euros e excluir o clube das competições europeias para as quais se venha a qualificar nas próximas três épocas, a não ser que o resultado agregado nos exercícios financeiros de 2019, 2020, 2021 e 2022 estejam em conformidade com os requerimentos de ‘break-even’ [equilíbrio financeiro]”, referiu a UEFA, através do sítio oficial na Internet.

Os ‘dragões’ já estiveram sob alçada do ‘fair play’ financeiro entre junho de 2017 e março de 2022, cumprindo os requisitos de estabilidade financeira exigidos em 2021/22 para poderem sair desse mecanismo de controlo das contas dos clubes aplicado pela UEFA.

Em 19 de fevereiro deste ano, a SAD presidida por Jorge Nuno Pinto da Costa anunciou ter culminado o primeiro semestre da temporada passada com um prejuízo de 10,329 milhões de euros (ME), que foi justificado pela “inexistência de mais-valias relacionadas com a venda de direitos desportivos de jogadores” até ao dia 31 de dezembro de 2021.

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