A investigação do Ministério Público (MP) aos negócios do futebol detetou no caso do Futebol Clube do Porto (FCP) transações envolvendo pelo menos 17 jogadores que renderam a intermediários comissões de €28,5 milhões, sendo que quase metade desse valor foi parar a empresas da esfera dos empresários Pedro Pinho e Alexandre Pinto da Costa.
Segundo o despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) relativo às buscas nas instalações do FCP, estão em causa “esquemas de fraude que envolvem a montagem de justificações contratuais, designadamente referentes a serviços de intermediação de contratos desportivos e consultoria, para suportar a atribuição, pelo FCP e pela sua SAD [sociedade anónima desportiva], de vantagens indevidas ou não declaradas em sede fiscal, em benefício de pessoas físicas e outras sociedades”.