A aprovação na generalidade do novo Regime Jurídico das Sociedades Desportivas (RJSD), tem de ser encarada por quem, como a Liga Portugal, se bateu incessantemente pela alteração do Decreto-Lei nº 10/2013, de 25 de janeiro, há muito desatualizado face à realidade, como um decisivo passo em frente rumo a uma regulamentação mais apertada e eficaz numa matéria de enorme relevância para o futebol português.
Não posso, por isso, deixar de destacar o papel determinante do secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Correia, que percebeu, desde a primeira hora, a relevância do tema e a importância de discuti-lo com quem com ele lida de forma mais direta, reunindo, para esse efeito, um conjunto de instituições — foi criado um Grupo de Trabalho em que, além da Liga Portugal, participaram as federações de futebol, andebol, basquetebol e patinagem, o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol, o Comité Olímpico de Portugal, a Confederação do Desporto de Portugal, a Associação Portuguesa de Direito de Desportivo e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) — que puderam dar de forma sustentada e com base nas suas experiências um contributo para o documento aprovado em Conselho de Ministros, já votado na generalidade na Assembleia da República e que será, agora, discutido na especialidade, na comissão competente.