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FBI deteve idoso de 82 anos que ganhou €760 mil a vender cromos falsos de Michael Jordan

Num dos alegados negócios fraudulentos, o homem é acusado de ter trocado dois cromos falsificados do quiçá melhor jogador da história da NBA por dois cromos autênticos de Tom Brady, um dos melhores jogadores NFL. A polícia federal dos EUA acusa-o de deturpar “intencionalmente a autenticidade dos cromos que vendia quando, na verdade, eram falsificados”

Lusa

JEFF HAYNES/Getty

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Um homem de 82 anos, do Estado norte-americano do Colorado, foi acusado esta quarta-feira por vender e trocar cromos falsos da lenda do basquetebol Michael Jordan, num esquema que, segundo os procuradores, permitiu lucrar 800.000 dólares em quatro anos.

Mayo Gilbert McNeil foi detido em Denver, onde reside, depois de uma queixa apresentada num tribunal federal do Brooklyn, Nova Iorque, que o acusava de conspiração para cometer fraude eletrónica.

McNeil foi acusado de fazer vários negócios fraudulentos a partir de 2015, incluindo a venda, em 2019, de um cromo falsificado a uma vítima em Manhasset, Nova York, por 4.500 dólares (cerca de 4.270 euros).

Num outro acordo, em 2017, o idoso trocou dois cromos falsificados por dois cromos autênticos de Tom Brady, um dos melhores jogadores de sempre da Liga Norte-Americana de futebol americano (NFL).

Em comunicado, o gabinete do FBI (polícia federal norte-americana) em Nova Iorque referiu que McNeil “burlou colecionadores de memorabilia desportiva em mais de 800.000 dólares (cerca de 760.000 euros), deturpando intencionalmente a autenticidade dos cromos que vendia quando, na verdade, eram falsificados”.

Num breve telefonema, McNeil adiantou que foi libertado sem fiança, após uma aparição inicial no Tribunal Distrital dos EUA no Colorado.

“Não fiz nada de errado”, realçou, recusando-se a prestar mais comentários. Os procuradores revelaram que o idoso comparecerá perante um tribunal de Nova Iorque, numa data posterior.

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    Ainda enquanto comentador televisivo, Carlos Barroca narrou as três despedidas de Michael Jordan do basquetebol. Hoje vice-presidente das operações da NBA na Ásia, está agora em Portugal, a trabalhar com fusos horários de Nova Iorque e Xangai, mas arranjou tempo para assistir à série documental "The Last Dance", que conta a carreira e a última época do ex-jogador com os Chicago Bulls, cujos últimos episódios estrearam esta semana. O português achou-a "fabulosa", explicou os porquês à Tribuna Expresso e resumiu a admiração que tem pela "excelência" de Michael Jordan: "Numa altura em que não havia redes sociais, se alguém vendeu a NBA para o mundo inteiro, foi claramente ele". No dia em que Michael Jordan completa 60 anos, recordamos esta entrevista publicada em maio de 2020, após a estreia do documentário “The Last Dance”