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Robert Sarver, proprietário dos Phoenix Suns e Phoenix Mercury, foi suspenso e multado na sequência de comportamentos racistas e misóginos

As acusações foram tornadas públicas no ano passado, altura em que a NBA abriu uma investigação que terminou agora. Robert Sarver foi multado e suspenso durante um ano para se dedicar a aprender a conduta adequada no local de trabalho

Rita Meireles

Christian Petersen

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A NBA condenou os comportamentos racistas e misóginos do proprietário dos Phoenix Suns Robert Sarver, segundo anunciou a própria liga esta terça-feira. Sarver, que é também proprietário das Phoenix Mercury da WNBA, ficará suspenso durante um ano e terá que pagar uma multa no valor de 10 milhões de euros. Este foi o resultado de uma investigação independente conduzida pela NBA.

De acordo com as conclusões, Sarver criou um ambiente de trabalho injusto para as mulheres e tratou os seus funcionários de uma forma dura e humilhante. No relatório ficou também provado que o dono dos clubes (que cooperou com a investigação), assim como as suas equipas, com o processo de investigação, utilizou uma ofensa racial em pelo menos cinco ocasiões.

Foram, então, identificados casos de insensibilidade racial, maus tratos a funcionárias do género feminino, comentários inadequados relacionados com sexo ou orientação sexual e comunicações desrespeitosas.

Como resultado da sua suspensão, Sarver não pode estar presente em qualquer instalação das equipas da NBA e WNBA, não pode estar envolvido com os negócios ou operações de basquetebol dos dois clubes, nem assistir ou participar em reuniões da direção de ambas as ligas. O proprietário dos Suns e das Mercury deve também completar um programa de treino focado no respeito e conduta apropriada no local de trabalho.

Além disso, também se verificou que o serviço de recursos humanos dos Suns era historicamente ineficaz e nada fiável para os funcionários que foram sujeitos a atos de conduta inadequada no local de trabalho.

Esta investigação da NBA teve início no ano passado, após a publicação de um artigo da “ESPN” em que foram detalhados os comportamentos que foram, agora, sancionados. Na altura, Sarver negou todas as acusações e viu a abertura de uma investigação com bons olhos.