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Miguel Oliveira: “Não vi a KTM com potencial para atingir o pico nos próximos anos. Senti que não era o sítio para continuar”

O Mundial de MotoGP arranca este fim de semana em Portimão e com uma novidade na carreira do português, que se mudou para a CryptoDATA Aprilia RNF, depois de muitos anos ligado à KTM. A temporada ideal, diz, seria coroada com o título mundial, mas Miguel Oliveira, de 28 anos, sabe que ainda tem “alguns passos intermédios” para dar até lá, como confessou numa entrevista em que ainda falou das expectativas para o GP Portugal e do que se alterou com a paternidade

Hugo Tavares da Silva

Octavio Passos

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Depois de quatro temporadas na KTM — 68 corridas, 5 vitórias, 7 pódios, 401 pontos —, Miguel Oliveira vai começar mais uma época no motoGP em cima de uma mota diferente, uma Aprilia. Está feliz com os primeiros tempos e aprecia sobretudo que a CryptoDATA Aprilia RNF, a nova equipa, trabalhe em sintonia com os comentários e feedback dos pilotos. A mota, que voltará a exibir um 88, embora agora numa carcaça negra, “suspirou-lhe” coisas simpáticas durante os testes. Falta afinar detalhes e perceber bem o idioma daquela besta que ronca com fome. Francesco Bagnaia (Ducati), o campeão em título, considera que Oliveira “será um dos mais fortes este ano”.

Em entrevista ao Expresso, o piloto português, de 28 anos, faz o lançamento da temporada de 2023, que arranca este domingo em Portimão, no Algarve, onde ganhou em 2020 com as bancadas vazias e por isso tem assuntos inacabados, numa conversa em que reflete também sobre as razões que o fizeram mudar de equipa, a introdução das corridas sprint e o que isso representa mentalmente para os pilotos, e a paternidade, que não o fez mais temeroso, mas que “mudou tudo”.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

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