O que têm em comum Selena Gomez, André Agassi, Ellen DeGeneres, George Clooney, Emma Watson ou Michael Phelps? Foram todos contagiados por esta “nova” modalidade de nome estranho, jogada com uma raquete e uma bola que parecem de tamanho de criança e que produz um barulho de pipocas a estalar.
Capaz de atrair desde a geração dos baby boomers (e mais velhos) até à alfa, ou seja, nascidos na última década, o pickleball está em crescendo e tornou-se mesmo uma “febre” nos EUA, não só porque é muito mais fácil de aprender e de jogar do que o ténis ou o padel, como tem um alto grau de sociabilização.
Paulo Santos, de 50 anos, é um dos 10 jogadores que representa Portugal no Europeu de pickleball, que se disputa até este domingo em Southampton, Inglaterra. Vai jogar em pares masculinos, ao lado de Fernando Fraga, na categoria 50+ e conta que descobriu a modalidade depois de ser forçado a deixar de jogar padel, devido a lesões. “Um dia, nas redes sociais, vi uma malta a jogar com umas raquetes mais pequeninas e uma bola muito mais leve. Como sou de Santa Maria da Feira, encontrei o Porto Pickleball Team, fui lá experimentar, fiz uns treininhos, as dores não se manifestaram e continuei”, explica, acrescentando que “hoje já não voltava ao padel” não só porque o pickleball “não é tão violento”, como “dá para jogar durante mais tempo”.
Tem alguma questão? Envie um email ao jornalista: AAbreu@expresso.impresa.pt