Quatro jogadoras e respetivo amigo equídeo em cada equipa, uma bola coberta por uma espécie de armação a servir de pega e a exigência de se terem de trocar três passes antes de se poder rematar a um arco, com um metro de diâmetro, para se marcar golo. As atletas jamais podem desmontar do cavalo, nem para apanharem a bola do chão.
O horseball nasceu no século passado, popularizou-se em França e de lá alastrou para outros países. Com génese numa modalidade de seu nome Pato, criada na Argentina, onde, ao invés de uma bola, os praticantes manuseavam um exemplar da ave, o horseball está, por estes dias, a realizar um Campeonato do Mundo em Saint-Lô, na região francesa da Normandia. A prova arrancou na segunda-feira sendo uma espécie de mixórdia de categorias, onde equipas de sub-10 e sub-16 competem à medida que os seniores também se enfrentam.
Por lá anda a seleção feminina portuguesa a tentar defender, e melhorar, o estatuto de vice-campeã mundial conseguido em 2016, na anterior edição que até se realizou em Portugal, na terra de Ponte de Lima. Os fados na competição, porém, não têm sorrido às mulheres que jogam por Portugal: nas duas primeiras rondas, perderam com a Bélgica (8-7) e frente à Itália (11-5). Na sexta-feira jogam contra as anfitriãs francesas.
Antes de viajarem para o Mundial, a seleção composta por oito atletas e respetivos cavalos realizou um estágio de quatro dias em Belas, na Escola de Equitação do Colégio Vasco da Gama. Entre o devido tratamento a ser dado aos animais, a afinação de estratégias no campo ou a revisão da matéria em vídeo, a objetiva da Tribuna Expresso espreitou os trabalhos de preparação da equipa nacional.