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Jogos Paralímpicos

Quando pedalar além dos limites é uma droga

Quando pedalar além dos limites é uma droga
d.r.

Telmo Pinão é vice-campeão europeu em contrarrelógio de fundo e está em Tóquio com o pensamento no pódio, mas sem poder falar em medalhas. A cerimónia de abertura dos Jogos Paralímpicos acontece esta terça-feira, para arrancar com a competição na qual vão estar 33 atletas portugueses

Histórias de superação e resiliência abundam quando se fala de atletas paralímpicos. Telmo Pinão sabe-o. Não é exceção. Este ano sagrou-se vice-campeão europeu de contrarrelógio e fundo na categoria C2, que corresponde aos ciclistas que pedalam só com o auxílio de uma perna. Apesar disso, não promete medalhas em Tóquio e explica porquê. Mas antes, vamos conhecer a sua história e como aqui chegou.

Natural de Montemor-o-Velho, desde os 13 anos que as motos faziam parte do dia a dia de Telmo, embora só tenha começado a aventurar-se no asfalto aos 16, já com a carta no bolso. “No dia em que fiz 18 anos estava a tirar o código, porque queria comprar uma moto mais potente”, conta. Com 22 anos era um jovem cheio de ambições no mundo da alta competição, em Moto 4, e inclusive já tinha iniciado contactos com amigos comuns a Ricardo Leal dos Santos na perspetiva de alcançar o seu maior sonho: participar num Dakar.

“De repente, vai tudo embora. Desapareceu tudo.” Nesse ano, em 2002, durante um passeio organizado pelo patrocinador da altura, Telmo resolveu sair do trilho mais cedo. “Estava farto, o ritmo do passeio era lento, eu é que ia a passar a moto dos outros em locais mais complicados e numa pausa para comer disse que ia treinar um bocadinho, porque no dia seguinte tinha uma prova. Arranquei, à frente deles todos, completamente a fundo.”

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