1. Estados Unidos-Irão: uma lição de decência
A equipa olímpica de basquetebol dos Estados Unidos não é mais o Dream Team dos Jogos de Barcelona, de 1992. Mas o talento chega e sobra para colocar qualquer adversário em sentido.
Quis o sorteio do torneio olímpico de basket que, na fase de grupos, os EUA defrontassem o Irão. Fora dos recintos desportivos, as duas nações não se falam. Estão de relações cortadas deste 1979, ano em que triunfou a Revolução Islâmica liderada pelo ayatollah Ruhollah Khomeini, e atualmente só contactam indiretamente.
É o que acontece, desde há meses, em Viena, para tentar relançar o acordo internacional sobre o programa nuclear iraniano. As duas delegações diplomáticas estão alojadas em hotéis diferentes, não muito distantes, cabendo aos mediadores andarem entre um e outro a transportar mensagens.