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Futebol nacional

Os caminhos de um castigo no futebol português

Os caminhos de um castigo no futebol português

Em Portugal, existe a perceção geral de que as decisões disciplinares no futebol são lentas. Alexandre Mestre, advogado e antigo secretário de estado do Desporto, e os advogados Ricardo Cardoso e Miguel Santos Almeida, ambos especialistas em Direito do Desporto, explicam o processo e dizem que é preciso evitar “tomar a árvore pela floresta” ao avaliar a justiça desportiva no país

É uma queixa recorrente. A justiça, quando o tema é futebol, é lenta e ineficaz, ouvimos e lemos, tal como ouvimos e lemos que não contribui para o apaziguamento de um ambiente feroz. Mas será mesmo assim? A justiça desportiva é vagarosa ou faz o seu percurso natural? Juristas ouvidos pelo Expresso tentam desmistificar as perceções do público.

“Como sucede em geral nos assuntos da justiça, as perceções da comunidade são amiúde exageradas, mercê muitas vezes da forma pouco rigorosa ou cuidada com que os temas são abordados na espuma mediática”, aponta Miguel Santos Almeida, advogado especialista em direito do desporto na sociedade Sérvulo. O jurista reconhece que haverá “seguramente casos sintomáticos de demora excessiva”, para os quais a sua complexidade poderá contribuir, “mas há que procurar evitar tomar a árvore pela floresta”.

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