É uma queixa recorrente. A justiça, quando o tema é futebol, é lenta e ineficaz, ouvimos e lemos, tal como ouvimos e lemos que não contribui para o apaziguamento de um ambiente feroz. Mas será mesmo assim? A justiça desportiva é vagarosa ou faz o seu percurso natural? Juristas ouvidos pelo Expresso tentam desmistificar as perceções do público.
“Como sucede em geral nos assuntos da justiça, as perceções da comunidade são amiúde exageradas, mercê muitas vezes da forma pouco rigorosa ou cuidada com que os temas são abordados na espuma mediática”, aponta Miguel Santos Almeida, advogado especialista em direito do desporto na sociedade Sérvulo. O jurista reconhece que haverá “seguramente casos sintomáticos de demora excessiva”, para os quais a sua complexidade poderá contribuir, “mas há que procurar evitar tomar a árvore pela floresta”.
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