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Grandes denunciam grandes e dão origem à Operação Penálti

Depois das buscas de 2020, choveram denúncias no MP e na AT dos principais clubes contra os rivais diretos

Hugo Franco e Rui Gustavo

Rui Duarte Silva

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Em março de 2020, inspetores da Autoridade Tributária invadiam com estrondo as instalações dos três grandes do futebol português. Em causa, estavam suspeitas de fraude fiscal nas transferências milionárias dos craques de Benfica, FC Porto e Sporting. As investigações por fuga ao fisco envolviam, entre outros, Osório de Castro, advogado de Cristia­no Ronaldo e Jorge Mendes, o maior empresário de futebol do mundo. Os clubes prometeram “colaboração” com as autoridades e, talvez por causa disso, a Operação Fora de Jogo acabou por ter uma consequência inesperada.

De acordo com uma fonte judicial, tanto o Ministério Público (MP) como o Fisco têm sido inundados de queixas vindas do Sporting, Benfica e FC Porto contra os rivais diretos por suspeitas de ilegalidades fiscais nas transferências dos principais jogadores. Ou seja, os três grandes têm-se atacado mutuamente na Justiça, levando à abertura de inquéritos-crime por parte dos procuradores e investigações dos inspetores da Autoridade Tributária (AT).

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