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Futebol nacional

Dia Mundial da Criatividade, dia de Bernardo Silva e da arte de “arranjar soluções”

No Dia Mundial da Criatividade, visitamos a tese de doutoramento que usou Bernardo Silva para estudar o desenvolvimento do jogador criativo, que não vem só de jogar à bola na rua e no recreio: outros “interesses” e estímulos na vida também podem ajudar

Pedro Barata

Ilustração de Mário Henriques

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Quando Bernardo Silva era criança, a mãe deixava-o jogar à bola dentro de casa. A companhia constante fez com que o objeto se tornasse “parte do corpo” do menino, “outro pé”, recorda a mãe. Mas não só daquela paixão se fez a infância do rapaz que Guardiola classificaria como “extremamente inteligente”, “adaptável a tudo”. As brincadeiras com a irmã mais velha puxavam pelo cérebro e o empenho na escola era “inegociável”, lembra o jogador, a quem os pais aguçaram a curiosidade para outros interesses além do futebol.

Os testemunhos de pais, antigos professores e treinadores e do próprio Bernardo foram recolhidos por Francisco Fardilha na tese de doutoramento que fez na Universidade de Ciên­cias da Saúde e do Desporto de Stirling, Escócia. Atual diretor técnico do futebol feminino do Bayern Munique, procurou pistas para entender a criatividade no desporto — conceito com mais de 80 definições académicas diferentes — através da ligação entre a ciência e a prática que está associada à sua vida como dirigente e treinador.

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