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Como uma discreta comissão de seis dígitos acabou em tribunal: o estranho negócio Reinildo, ex-Benfica B

A história junta um jogador que o Benfica B emprestou ao Fafe e Sporting da Covilhã e que a Belenenses SAD adquiriu a custo zero para pouco depois o transferir para o Lille por 3 milhões. Rui Pedro Soares, Bruno Macedo e Mário Fontemanha são as personagens centrais numa história que vai de Lisboa a Braga e dá um salto a Londres antes de chegar a tribunal

Miguel Prado

Gualter Fatia

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Reinildo Mandava tinha pouco mais de 20 anos quando no início de 2016 voou de Maputo para Lisboa para integrar a equipa B do Benfica. Um ano depois seria emprestado ao Fafe, onde jogaria meia época, e novamente cedido ao Sporting da Covilhã, para uma temporada completa.

No verão de 2018, findo o empréstimo, o Benfica B liberta o futebolista moçambicano e a Belenenses SAD contrata-o a custo zero. Era um dos jogadores com os salários mais baixos do plantel. Mas seria, em 2019, um dos bons negócios da sociedade desportiva liderada por Rui Pedro Soares: a sua transferência para os franceses do Lille renderia à Belenenses SAD 3 milhões de euros. A esse valor haveria que descontar as comissões. E a história começa aí.

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