Quem se lembra de todo o percurso de Cristiano Ronaldo na primeira etapa no Manchester United não pode deixar de sentir um buraquinho no estômago por testemunhar onde tudo chegou. Esta tarde, o português, castigado pelo treinador, esteve ausente do Chelsea-United, um clássico onde tantas vezes fez mossa e a rivalidade Ferguson-Mourinho ajudou a engrandecê-lo.
Antes do apito inicial, ali bem pertinho do relvado, quem sabe a calcar a linha de cal, Peter Schmeichel comentou, ao microfone da Eleven Sports, o caso do futebolista português que não qus entrar no último jogo contra o Tottenham, em casa. O dinamarquês é quase uma instituição no Old Trafford, onde conquistou cinco campeonatos, três taças e a tal Liga dos Campeões, em Barcelona, com os golos tardios ao Bayern de Lothar Matthäus.
“Tem sido triste termos de falar nisto, em vez de quão bem o United jogou [com o United]”, começou por dizer o guarda-redes que jogou com aquela camisola entre 1991 e 1999. "São muitas emoções para o Cristiano, ficou sentado no banco, quer envolver-se [no jogo e equipa}, reagiu de uma forma que não foi ótima, tenho a certeza que ele sabe que não foi ótima. Mas Erik ten Hag lidou com isso, o Cristiano não está cá hoje. É o castigo dele.”
Peter Schmeichel, hoje com 58 anos e com uma passagem importante pelo Sporting já perto do fim da carreira, tentou antecipar o que vai acontecer a seguir. “Quando este jogo acabar [vs. Chelsea], é uma situação nova e estará envolvido outra vez. E tenho a certeza, da maneira que o conhecemos, que o Cristiano, sempre que é criticado ou está debaixo dos holofotes pelas razões erradas (que têm sido poucas vezes, devo dizê-lo), volta sempre muito melhor e mostra que estão todos errados.”