A reunião entre o Manchester United e Cristiano Ronaldo não trouxe outra novidade além da manutenção do impasse nas negociações entre as duas partes. O clube inglês mostrou-se uma vez mais indisponível para permitir a saída do português e terá tentado jogar com a presença do homem que levou Ronaldo para Old Trafford em 2003. Mas Sir Alex Ferguson não terá sido suficiente para convencer o madeirense.
O ex-treinador apareceu no centro de treinos de Carrington com o diretor executivo do clube, Richard Arnold. O antigo capitão dos red devils, Bryan Robson, também foi visto por ali, embora não se saiba se fez parte da reunião que teve como protagonistas Erik ten Hag, Cristiano Ronaldo e Jorge Mendes.
Apesar de o clube se ter recusado a comentar o encontro, o “Telegraph” teve acesso a informações que permitem compreender que o dia de negociações terminou com o avançado português firme no seu desejo de partir. Com a posição do United inalterada, o jogador de 37 anos continua a não estar à venda.
De acordo com o jornal inglês, isso significa que cabe a Ronaldo e a Mendes a próxima jogada. Apesar de todo o impasse, o “Telegraph” diz que as relações entre CR7 e o neerlandês que assumiu o comando técnico do United esta época continuam a ser cordiais. Ronaldo terá mesmo assistido a uma palestra de ten Hag, ao lado do resto do plantel. O motivo invocado pelo português para sair é algo que não pode ser oferecido dentro de portas: jogar na Liga dos Campeões.
Tendo em conta o desfecho da reunião, é muito pouco provável que o português se junte aos compatriotas Diogo Dalot e Bruno Fernandes, e ao restante plantel, nos particulares do fim de semana, frente ao Atlético de Madrid e ao Rayo Vallecano. Mesmo o jogo da primeira jornada da Premier League, no primeiro domingo de agosto, frente ao Brighton, não deve contar com Cristiano Ronaldo.
Curiosamente, o capitão da seleção nacional começou a temporada passada de forma semelhante, embora menos renitente em ir jogando, então pela Juventus. Mas era sabido que o português queria deixar o clube italiano, o que acabou por acontecer nos últimos dias de agosto, quando anunciou o regresso a “casa”, como chamou a Old Trafford nessa altura.