A formação do tricampeão mundial, o neerlandês Max Verstappen, não explica o motivo da saída de Newey, que é considerado um dos melhores engenheiros da modalidade, destacando-se a sua competência em termos de aerodinâmica
Lusa e Expresso
O britânico Adrian Newey, engenheiro que há duas décadas desenvolve os carros da Red Bull, campeã em título da Fórmula 1, vai deixar a formação austríaca em janeiro de 2025, foi esta quarta-feira anunciado.
“O meu sonho era ser engenheiro de Fórmula 1 e tive a oportunidade de tornar esse sonho realidade. Este é o momento certo para passar o testemunho a outros e procurar novos desafios”, disse Adrian Newey, de 65 anos, em comunicado da Red Bull.
A formação do tricampeão mundial, o neerlandês Max Verstappen, não explica o motivo da saída de Newey, após uma ligação de 19 anos do que é considerado um dos melhores engenheiros da modalidade, destacando-se a sua competência em termos de aerodinâmica.
“A sua visão e genialidade ajudaram-nos a conquistar 13 títulos em 20 temporadas”, elogiou o diretor da equipa, Christian Horner.
Colaborador desde 2006, Newey projetou carros que renderam seis títulos mundiais de construtores entre 2010 e 2023 e sete de pilotos, nomeadamente com Sebastian Vettel, quatro entre 2010 e 2013, e Max Verstappen, três entre 2021 e 2023.
A saída de Newey acontece semanas depois de Horner ser ilibado de um caso de “comportamento inapropriado”, em que foi acusado por uma funcionária, que abalou as fundações da Red Bull.
De acordo com vários media internacionais, Adrian Newey, estará a caminho da italiana Ferrari, que, em 2025, vai contar, como pilotos, com o britânico Lewis Hamilton, atualmente na Mercedes, e o monegasco Charles Leclerc.
Para já, Newey “vai afastar-se do projeto da Fórmula 1 para focar-se no desenvolvimento final e entrega do primeiro hypercar da Red Bull, o tão aguardado RB17”, conclui o comunicado.
Antes da Red Bull, Adrian Newey já tinha desenhado os carros campeões do mundo de Nigel Mansell (Williams, 1992), Alain Prost (Williams, 1993), Damon Hill (Williams, 1996), Jacques Villeneuve (Williams, 1997) e de Mika Hakkinen (McLaren, 1998 e 1999).
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