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Fórmula 1

Chegar tarde à F1 e ter “um primeiro dia de escola” já quase trintão. Eis a vida de Nyck de Vries, o rookie ainda sem pontos

Já foi campeão mundial de Fórmula E, mas sempre soube que a porta da Fórmula 1 não estava totalmente fechada. Este ano conseguiu o lugar na grelha que tanto esperava. Em entrevista à Tribuna Expresso falou sobre o caminho até aqui, a experiência em equipas rivais e a relação com o compatriota Max Verstappen. Houve ainda tempo para olhar para o campeonato de Fórmula E e as chances de António Félix da Costa este ano

Rita Meireles

Dan Istitene/Getty

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Na quinta temporada da série ‘Drive to Survive’ da Netflix, há um episódio que segue Sergio Pérez e aborda o seu lugar na Red Bull. A determinada altura, Christian Horner, o chefe da equipa, afirma o seguinte: “Contratar o Checo foi arriscado. Aos 32 anos, está nos últimos anos da carreira”.

É verdade que outros pilotos já provaram que as coisas não funcionam sempre assim, como Lewis Hamilton (38) ou Fernando Alonso (41). Nesta temporada de 2023 há uma outra história que deita por terra qualquer teoria que se possa ter em relação à idade dos atletas.

O nome dele não é estranho, já integrou outras categorias e era o piloto reserva da Mercedes, mas agora Nyck de Vries conquistou um lugar como piloto principal na Fórmula 1, ao serviço da AlphaTauri, e chega com uma lição que facilmente se resume no cliché de que os sonhos não têm idade.

O piloto neerlandês assume o lugar de rookie aos 28 anos, a apenas quatro daqueles que, segundo Horner, seriam os últimos da sua carreira. “É certo que não podes desistir”, afirma à Tribuna Expresso, aprofundando: “Claro que exigiu alguma determinação, mas para mim isso foi um pouco normal porque esta tem sido a minha vida durante toda a minha vida. É o que sempre quis fazer. Estando na área do desporto, toda a tua vida está centralizada em torno disso. Foi assim para mim. Na verdade, a minha vida de corrida continuou normalmente, porque eu também competia noutros campeonatos”.

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