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Fórmula 1

As mulheres estão prontas para a Fórmula 1, mas a Fórmula 1 está pronta para elas? Esta é uma história de falta de oportunidades

O tema ‘mulheres na Fórmula 1’ tem estado cada vez mais em cima da mesa. Depois do sucesso da série “Drive to Survive” o número de fãs aumentou bastante e o lado feminino dos adeptos gosta cada vez menos de não se ver representado. Para percebermos se essa realidade está mais perto ou continua longe, a Tribuna Expresso falou com a piloto Tatiana Calderón e Bruno Michel, diretor da F3 e F2

Rita Meireles

ANDREJ ISAKOVIC

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Em agosto, Stefano Domenicali, chefe da Fórmula 1, foi claro quando disse que, "a não ser que haja algo como um meteorito", não espera ver uma mulher a competir na categoria "nos próximos cinco anos". O problema é que essa já era a expectativa geral há cinco anos. Ou há 10. Quando se trata de mulheres na categoria-rainha, parece nunca ser o momento certo.

Entre 2014 e 2015, Susie Wolff, na altura piloto de desenvolvimento da Williams, participou em alguns treinos livres. O primeiro foi em Silverstone, onde se tornou a primeira mulher a fazer parte de uma sessão oficial de F1 desde Giovanna Amati em 1992. Essa sessão ficou marcada por problemas técnicos que lhe permitiram fazer apenas quatro voltas, mas no Grande Prémio da Alemanha voltou a ter uma oportunidade e ficou em 15.º no treino de sexta-feira. No ano seguinte melhorou o resultado até à posição 13. Mas mesmo assim, não conseguiu um lugar.

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