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Hamilton diz que a Mercedes é a sua “família”, mas admite que “seria bom correr pela Ferrari” algures no futuro

Hamilton diz que a Mercedes é a sua “família”, mas admite que “seria bom correr pela Ferrari” algures no futuro
Marco Canoniero/Getty

O heptacampeão mundial de Fórmula 1 está a ter uma época difícil na equipa alemã, sendo regularmente batido pelo companheiro George Russell, num carro pouco competitivo. A associação à mítica Ferrari tem sido feita, maioritariamente pela imprensa italiana

O heptacampeão do mundo de Fórmula 1, Lewis Hamilton, descartou a mudança para a Ferrari, jurando fidelidade aos alemães da Mercedes, responsáveis, primeiro na McLaren (com a marca alemã teve uma parceria entre 1995 e 2014), e depois em equipa própria, por todos os títulos do inglês. Neste momento, Hamilton está em sexto lugar do Mundial de Pilotos, com apenas 50 pontos.

Na corrida de abertura da temporada, o britânico conseguiu subir ao pódio, mas, desde então, os fãs de Hamilton têm assistido a momentos que podem ser considerados dolorosos.

Na Arábia Saudita, por exemplo, o piloto que dominou a F1 na última década foi eliminado na primeira ronda de qualificação, a Q1. Em Emilia Romagna, o vencedor da corrida e rival da temporada passada na luta pelo título, Max Verstappen, deu uma volta de avanço ao Mercedes.

Por tudo isto e porque a Ferrari mantém um estatuto especial, é natural que o jornal “Corriere della Sera” tenha confrontado o inglês com a possibilidade de representar a escuderia italiana. O próprio Hamilton, de 37 anos, tem, por diversas vezes, falado da admiração pela equipa italiana. Ao responder, o britânico apontou para uma tatuagem que diz “Lealdade”. “Claro que seria bom correr pela Ferrari nalgum ponto da minha carreira, mas as coisas acontecem por alguma razão”, disse.

“A Mercedes é a minha família. Eu serei sempre um piloto Mercedes, como o Stirling Moss”, afirmou o heptacampeão mundial, admitindo que prefere Leclerc a Verstappen na luta pelo título de 2022: “Se eu pudesse sentar-me com os fãs, eu apoiaria a Ferrari. Sou um fã da Ferrari”. Para já, a prioridade é reencontrar a forma no Grande Prémio do Azerbaijão, no fim de semana.

Hamilton é conhecido pela sua devoção a lutas sociais contra o racismo ou a homofobia, mas há um conflito recente entre o inglês e a Federação Internacional Automóvel (FIA) que é um pouco mais exótico: a intenção da entidade em criar regras para o uso de joias por parte dos pilotos. O piloto da Mercedes já anunciou a intenção de não mudar nada na sua atitude, o que levou a que a FIA o ameaçasse com um castigo.

Sobre o tema, Hamilton insiste, ao jornal inglês “Standard”, que “já disse tudo o que tinha a dizer”, acrescentando: “Tiro as joias sempre que estou em pista, no carro. (…) Há demasiado tempo e energia dedicados a isto”.

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