Perfil

Entrevistas Tribuna

Peter Jehle, o mais internacional de sempre pelo Liechtenstein a quem o Boavista ainda deve dinheiro

Em entrevista à Tribuna Expresso, o ex-guarda-redes revela que os portuenses, que representou entre 2006 e 2008, mesmo antes da descida devido ao “Apito Final”, ainda não lhe pagaram “boa parte do salário”, mas não guarda “rancor” e tem o clube “no coração”. Agora CEO da Federação do Liechtenstein, primeiro adversário da era Roberto Martínez, lembra que o 2-2 contra Portugal em 2004 foi o “equivalente ao triunfo no Mundial” e conta como é jogar numa equipa que (quase) nunca ganha

Pedro Barata

Martin Rose/Getty

Partilhar

Vivem cerca de 5.000 pessoas em Vaduz, capital do Liechtenstein. O divertimento noturno na cidade resume-se a “uns poucos bares”, diz Peter Jehle, mas todos terão enchido na noite de 9 de outubro de 2004. Naquele serão, em Vaduz e noutros pontos do país encaixado entre a Suíça e a Áustria, celebrou-se “o equivalente ao triunfo no Mundial”, com “toda a gente a festejar”.

Peter Jehle descreve assim o que significou, para o Liechtenstein, empatar 2-2 contra Portugal, seleção vice-campeã continental com Deco ou Cristiano Ronaldo no onze, em jogo de qualificação para o Mundial 2006. O interlocutor da Tribuna Expresso nesta conversa foi o guarda-redes da equipa centro-europeia no resultado histórico, uma das 132 internacionalizações que fazem do atual CEO da Federação do Liechtenstein o homem que mais vezes vestiu aquela camisola.

A partida até começou com a seleção da casa a perder por 2-0, graças a um remate de Pauleta — que Jehle “espera reencontrar” quando acompanhar a equipa para o Portugal-Liechtenstein desta quinta-feira — e um auto-golo. Mas, no segundo tempo, Franz Burgmeier e Thomas Beck deram “um dos melhores resultados da história” para o montanhoso país, conta o guardião que começou a noite defendendo um remate de Deco, segundo classificado na Bola de Ouro em 2004. O ponto somado foi “um milagre”.

Artigo Exclusivo para assinantes

No Expresso valorizamos o jornalismo livre e independente

Já é assinante?
Comprou o Expresso? Insira o código presente na Revista E para continuar a ler