A PSP vai estar presente no Campeonato do Mundo de futebol do Catar, depois de dois anos de um trabalho de preparação com as autoridades locais. Desde o Europeu de 2004, em Portugal, que a polícia portuguesa se envolve na segurança deste tipo de eventos desportivos. O objetivo é o de mitigar “o risco de episódios de violência associada ao fenómeno desportivo e garantindo, simultaneamente, de forma proativa uma abordagem apoio e hospitalidade aos adeptos nacionais que se deslocam para assistirem aos eventos desportivos”, explica a PSP.
A delegação policial é liderada pelo superintendente João Carlos Ribeiro, Diretor do Departamento de Informações Policiais da PSP, e é composta por oito operacionais, dos quais seis polícias da PSP e dois militares da GNR.
O modelo de cooperação policial assentará em duas dimensões: uma das através da presença de polícias no Centro de Cooperação Policial Internacional (CCPI), para o desempenho de funções relacionadas com a inteligência policial e a troca de informações desportivas e, outra, numa perspetiva de terreno, através do empenhamento de polícias com funções de spotting, com ligação direta com os adeptos, “criando a ponte entre as autoridades locais e os adeptos portugueses bem como prestação de a assessoria aos comandantes de policiamento catarenses”.
A presença no CCPI é assegurada por polícias especializados na cooperação policial internacional, designadamente o Coordenador do Ponto Nacional de Informações sobre Desporto (PNID) e um analista de informações desportivas.
O CCPI apoiará as forças de segurança locais na “adequação dos perfis de policiamentos ao perfil dos adeptos portugueses”, por forma a que seja garantida “a segurança, proteção e hospitalidade de todos os cidadãos nacionais que se desloquem ao Catar”.
Para este evento, a PSP tem informações que apontam para presença de cerca de 1.000, 1.700 e 1.300 adeptos portugueses nos jogos com o Gana, Uruguai e Coreia do Sul respetivamente.