Na época 2018/19 foi para o Santa Clara, mas ainda tinha contrato com o FC Porto. Foi emprestado?
Não. O FC Porto queria rescindir, não podia emprestar porque atingiu um limite de jogadores emprestados. Cheguei a acordo com eles e assinei dois anos no Santa Clara.
Foi para os Açores com mulher e filha?
Sim, conhecia alguns jogadores e fui bem recebido. Estava lá o Tiago Santana que esteve comigo no Vitória de Setúbal, depois foi o Fábio Cardoso. Tínhamos um grande grupo. Tínhamos coisas surreais. Por exemplo, tomávamos o pequeno-almoço juntos num sítio estipulado, depois íamos para o estádio, equipávamos e íamos de camioneta para um relvado. Eram cinco minutos de camioneta, mas nesses cinco minutos a malta chegava a suar ao campo.
O que faziam na camioneta?
Entrávamos na carrinha e havia logo porrada uns contra os outros, o Ukra, o Chico Ramos, o Marco, o Fábio Cardoso, o Mamadu, tudo à porrada, na brincadeira. O Chico entrava no autocarro, mandava uma boca qualquer ao Marco, o Marco ia para cima dele e começava; vinha o Ukra, depois o Fábio Cardoso ia ajudar o Marco, quando dávamos por nós estávamos quatro contra quatro, à porrada, no autocarro. Chegávamos a suar ao campo [risos].
O treinador João Henriques, como reagia?
Desde que ninguém se aleijasse estava tudo bem para ele. Não havia muita coisa para fazer em Ponta Delgada então estávamos sempre todos juntos. Íamos jantar, uns oito ou nove, íamos ao bowling, as mulheres também se davam bem, foram dois anos espetaculares, com um espírito de grupo enorme.
Tem alguma questão? Envie um email ao jornalista: AAbreu@expresso.impresa.pt