Nasceu em Lisboa. Cresceu onde e é filho de quem?
Vivi em Queluz até aos nove anos, depois mudámo-nos para aqui [Alenquer] porque o meu pai tem uma empresa de alumínios, em Cabanas do Chão, e como ele tinha alguns problemas respiratórios, para não ter de andar a fazer todos os dias a viagem Alenquer Lisboa, mudamo-nos. A minha mãe, antes de eu nascer, trabalhava numa loja de louças em Lisboa, depois ficou a tomar conta de mim e da minha irmã, mais velha cinco anos, e que hoje é psicóloga.
A mudança para uma aldeia levou-o a ser mais ativo?
Claro, temos mais liberdade, andamos mais na rua. Sempre fui um miúdo muito ativo, havia sempre uma cabeça partida ou um braço furado como aconteceu uma vez a jogar futebol.
A jogar futebol? Conte lá isso.
Eu e os meus amigos, não podíamos estar no ringue a jogar futebol porque estavam lá os mais velhos e fomos jogar para junto de uns tanques, onde antigamente se lavava a roupa. A porta tinha uns tubos pontiagudos, eu escorreguei, bati com o braço lá e acabei por furar o braço. Tive de agarrar na bicicleta e ir para casa, para ser cosido [risos].
Tem alguma questão? Envie um email ao jornalista: AAbreu@expresso.impresa.pt