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A casa às costas

"A maior frustração da minha carreira até agora foi não ter jogado mais no FC Porto"

"A maior frustração da minha carreira até agora foi não ter jogado mais no FC Porto"
Soccrates Images

Aos 28 anos e a jogar no Feyenoord, na Holanda, João Carlos Teixeira confessa que já se preocupa com o que vai fazer depois pendurar as chuteiras, algo que só conta fazer daqui a sete anos, no mínimo. Com talento para a cozinha, fala das mudanças nos hábitos alimentares e cuidados com o corpo, critica a demora na utilização do VAR e revela como os 73 anos do seu atual treinador são uma grande mais-valia na gestão do balneário

Já tinha sido contactado pelo FC Porto quando não renova com o Liverpool?
Não tinha ainda nada definido, mas passados uns dias surgiu logo o FC Porto, através do Jorge Mendes, com quem passei a trabalhar no último ano do Liverpool.

Quando lhe falaram no FC Porto, qual foi a sua primeira reação?
Fiquei muito feliz com o facto de voltar a casa passados quatro anos e meio e de poder jogar no FC Porto. Estava tudo a perfilar-se para ser um ano muito bom. Mas o meu ano no FC Porto foi o mais estranho na minha vida.

Porquê?
O clube foi sempre fantástico e foi provavelmente o melhor balneário que tive na minha carreira. O grupo era muito unido. Só foi estranho porque comecei a jogar na pré-época, as coisas estavam a correr-me bem, os jornais começaram a falar, e de repente, o mister Nuno Espírito Santo tirou-me da equipa e só voltei a entrar quase em dezembro.

Sabe o porquê de ele o ter tirado da equipa?
Não. O que ele me disse é que a nível defensivo precisava de mais coesão. Foi a única coisa que disse. Mas jogar só em dezembro vai uma diferença muito grande. O FC Porto entretanto comprou o Óliver, e gastou muito dinheiro nele. Acho que também foi um bocadinho por aí. Foi o momento mais frustrante da minha carreira até ao momento. Porque sentia que podia e nada acontecia a favor.

Tirando o Óliver, quem é que lhe fazia mais "sombra"?
Na altura normalmente os titulares eram o Danilo, o André André e o Óliver. Mais o Óliver porque tem características mais ofensivas, o Danilo é mais defensivo e o André André é quase um box to box e essas não são muito as minhas características. Depois tinha o Herrera e o Rúben Neves, mas também jogavam, não jogavam, não tinham tanta regularidade como os outros três.

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