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Tribuna Expresso

O Rei

Antes de Arnold Palmer, não havia golfe como o conhecemos – havia golfe para um circuito restrito de clubes e jogadores. Depois de Arnold, que faleceu este domingo aos 87 anos, há um legado imortal: há um desporto para massas, há uma circulação de milhões e milhões de dólares, há ídolos e superestrelas. Ele, o miúdo da classe trabalhadora de uma pequena cidade industrial, tornou-se a primeira superestrela do golfe e construiu um exército de fãs dedicados – mas será sobretudo lembrado por ser “a pessoa mais terra-a-terra” e humilde que se poderia imaginar

Mariana Lima Cunha

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As coisas mais compensadoras na vida são muitas vezes aquelas que parecem impossíveis de concretizar.” A frase é de um dos grandes do desporto, Arnold Palmer, conhecido pelos amantes do golfe como “o Rei” e falecido este domingo, aos 87 anos. E não é de estranhar que seja da sua autoria – afinal, a prova é a própria vida deste rapaz humilde de uma pequena cidade industrial da Pensilvânia que se converteu numa estrela mundial do desporto e do marketing.

A história de Arnold Palmer começa na década de 1930, em Lathrobe, quando ele não passava de um rapaz que planeava ser advogado (“era demasiado boa pessoa para isso”, viria a garantir), via o seu pai trabalhar no clube de golfe local e o ajudava a carregar o cortador de relva, ganhando uma força de braços que lhe seria útil no futuro. Essas ferramentas, misturadas com uma boa dose de carisma e humildade, ajudaram-no a garantir o legado que deixa hoje: o do “rei” que transformou o golfe no desporto que conhecemos – e mostrou que era possível enriquecer assim.

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