Jornalista
2023 foi, para Iga Swiatek, um ano mais difícil do que 2022. Se no ano passado chegou a ter momentos em que passou no mundo da WTA, com 37 vitórias seguidas (a maior série do século XXI) e oito títulos, incluindo em Roland-Garros e no US Open, nesta temporada foi tudo mais complexo.
A polaca perdeu a liderança do ranking feminino e caiu mais cedo do que desejaria na Austrália (quarta ronda), Wimbledon (quartos-de-final) e US Open (quarta ronda). Mas, quase a fechar o ano, Iga voltou às grandes atuações.
No WTA 1000 de Pequim, no regresso da tour chinesa ao circuito, Swiatek impôs-se como campeã. A final teve perfeição simétrica: contra a russa Liudmila Samsnova (22.ª do mundo), a segunda da hierarquia ganhou por 6-2 e 6-2, em dois parciais que duraram, cada, exatos 35 minutos.
Foi o quinto título da campanha para a polaca de 22 anos, que chega aos 16 títulos na carreira. No WTA, é a sétima jogadora no ativo com mais conquistas, empatada com Karolina Pliskova numa tabela liderada por Venus Wiliams (49).
O êxito no Extremo Oriente permite, também, que Iga se reaproxime de Aryna Sabalenka na luta pelo trono do ténis feminino. Swiatek tem, agora, 9015 pontos, estando a 465 da bielorussa. Nas próximas semanas, o circuito prosseguirá com várias competições em Hong Kong, China ou Coreia do Sul, oportunidades para uma luta a dois para terminar o ano na posição mais cobiçada.
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