O sérvio Novak Djokovic conquistou as ATP Finals pela sexta vez, ao bater o norueguês Casper Ruud, na cidade italiana de Turim. Ao chegar aos seis títulos, o antigo número um do mundo igualou o recorde de Roger Federer, superando os registos de Ivan Lendl e Pete Sampras.
Djokovic, oitavo do ranking ATP, impôs-se a Ruud, quarto da hierarquia, em dois sets, por 7-5 e 6-3. Para conquistar o torneio que juntou os oito melhores tenistas do ano, o balcânico precisou de uma hora e 34 minutos.
O sérvio, que já tinha vencido a competição em 2008, 2012, 2013, 2014, 2015, sucedeu ao alemão Alexander Zverev e igualou Federer. O suíço, que este ano pôs termo à sua carreira, detinha o recorde de triunfos, com as vitórias em 2003, 2004, 2006, 2007, 2010, 2011.
Ao ter vencido os seus três compromissos na fase de grupos, além das meias-finais e final, Novak Djokovic irá receber um cheque de 4,74 milhões de dólares, o maior prémio monetário num torneio na história do ténis, segundo dados da ATP.
Após o encontro, Djokovic reconheceu que esta temporada foi “pouco normal”. O sérvio não disputou vários torneios, como o Open da Austrália ou o US Open, devido a recusar vacinar-se contra a covid-19.
Djokovic assumiu que vencer as ATP Finals foi “um grande alívio e satisfação”. "Quero ter um par de semanas off. Estou muito contente por ter terminado o ano de maneira positiva”, concluiu.
