No anfiteatro erguido pelo Sporting para que a equipa se rodeia de gente ávida por assistir ao jogo de bola viram-se cenas indesejáveis, das que vivalma pensará que vai presenciar quando fica com o bilhete na mão para ir ao estádio: uma quase pancadaria entre polícia e adeptos, com bastonadas dadas e cadeiras arremessadas na bancada sul do recinto, onde, por hábito, se sentam os elementos da claque Juventude Leonina. Findos os confrontos, a PSP daria conta de quatro adeptos detidos.
Na manhã seguinte, no domingo, o Sporting anunciou o término das “tentativas de celebração de protocolo” com a Juve Leo “em virtude do sucedido” e “no seguimento de um acumular de acontecimentos similares”, declarando então o ‘óbito’ de outras pazes que fora de pouca dura: a 23 de junho, o clube revelara a assinatura de um protocolo com duas (a outra foi a Brigada) das quatro claques existentes para que uma harmonia possível confluísse no seu registo oficial como Grupos Organizados de Adeptos (GOA). Mas, em quase quatro meses de vigência dessa tal paz, tal não aconteceu.