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Rúben Amorim: “Na 1.ª parte senti que a revolta da equipa com os resultados que temos tido ficou demonstrada”

Treinador do Sporting satisfeito com o regresso às vitórias da sua equipa em casa do Estoril (2-0), mas ressalva as diferenças da 1.ª para a 2.ª parte, em que os leões aparecem mais intranquilos

Expresso

Carlos Rodrigues

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Regresso às vitórias

“Entrámos muito bem, fizemos uma excelente 1.ª parte e ao contrário do Chaves conseguimos marcar o que nos deu tranquilidade, apesar de na 2.ª parte não termos entrado bem. Na 1.ª parte senti que a revolta da equipa com os resultados que temos tido ficou demonstrada e na 2.ª parte um pouco da intranquilidade das duas derrotas seguidas. Temos de viver com os dois momentos e o que interessa é que na altura em que estávamos bem marcámos e o Estoril não teve oportunidades, só no início, com bolas dadas mais uma vez por nós. Parece-me a mim que é uma vitória justa da melhor equipa hoje”

Entrar forte como estratégia?

“Não era uma estratégia, simplesmente é o nosso trabalho. Gostei mais da 1.ª parte do Chaves, ainda tivemos mais oportunidades, mas quando se marca olha-se muito para o resultado e hoje fomos consistentes. Controlámos bem o jogo”

2.ª parte menos forte

“Baixámos um bocadinho mas controlámos sempre o jogo, sem oportunidades do Estoril. Com o vento protegemo-nos um bocadinho, qualquer pontapé na frente podia trazer problemas”

Ataque móvel sem Paulinho

“Nós quando vamos ao mercado contratamos os jogadores que entendemos, em termos de potencial. Quando não há aquele jogador que nós queremos para certas posições esperamos mais um mercado. Isso já aconteceu. Fala-se muito agora porque estamos a perder, se estivéssemos a ganhar ninguém falaria nisso. É normal. Já utilizámos esta forma de jogar várias vezes, de lembrar a quantidade de golos que fizemos com avançados móveis”

Crise já lá vai?

“Os adeptos têm de querer mais e nós também. Mais uma vitória no campeonato, onde só tínhamos uma vitória. Sabemos do momento, volto a dizer: se olharmos para as coisas são dois anos de bons momentos e este momento é difícil, com duas derrotas. Bastam duas derrotas”