A análise ao jogo
“À medida que vamos caminhando para o final as equipas lutam pelos pontos de forma muito aguerrida. O Santa Clara, a cada jogo que se aproxima do final, os jogos ganham o seu peso. Na primeira parte podíamos ter feito mais um ou dois golos, não começámos a segunda parte com a mensagem que passei ao intervalo, não foi entendido, mas aí o culpado sou eu. Obviamente que os jogos tornam-se difíceis, os adversários vêm aqui de forma desinibida, é absolutamente normal, é campeonato. Parabéns aos jogadores que tentaram meter em prática o que disse, não eu, que não estive particularmente bem a ler o jogo.”
O que faltou?
“Acho que faltou algum discernimento, faltou não jogar à pressa, mas jogar depressa. Quando circulamos a bola era precisa mais paciência nos espaços e na estratégia que identificámos, todos os nossos ataques eram rápidos demais perante uma equipa que veio cá defender e tardar ao máximo o primeiro golo. Era preciso sermos mais pacientes, mas não a paciência que demonstrámos na segunda parte.
Temos jogadores com qualidade para descobrir espaços por dentro e procurar gente fora, depois não conseguimos corrigir coisas que não estavam tão bem. Vale o triunfo não conseguido com brilhantismo, mas com eficácia.”
Esteve à conversa com Eustáquio no final
“O Eustáquio teve um problema pessoal, não falámos de nada do jogo. Aproveito para mandar um abraço, todo o grupo está com ele e estamos junto em tudo, na perspetiva familiar também.”
A luta pelo título
“As contas fazemos no fim. Diminuímos a distância, é verdade, mas temos de continuar a fazer o nosso trabalho.”