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Sérgio Conceição: “Quando não se pode tocar violino, toca-se bombo. Foi uma dose de realismo neste jogo”

O treinador do FC Porto revelou estar satisfeito depois da vitória, por 3-1, no campo do Desportivo de Chaves. “É o nosso trabalho honrar o propósito para o qual entrámos no Olival, a história do clube e aquilo que é a nossa mentalidade”

Expresso

Octavio Passos

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vs. Desportivo Chaves

“Foi um bom jogo, bem conseguido, sempre ligados, frente a uma equipa sempre difícil de se jogar aqui em Chaves. Chegámos ao intervalo com uma vantagem justa. A mensagem foi para continuar e termos atenção em termos defensivos porque já tinham surgido algumas situações do Chaves, com perigo, na primeira parte. Na segunda parte, eles marcaram de penálti, mas fomos gerindo o jogo de uma forma que gostei, porque, por vezes, quando não se pode tocar violino, toca-se bombo. Foi uma dose de realismo neste jogo.”

vs. Desportivo Chaves II

“Vou aproveitar o mote das festas para dizer que aqui, em Chaves, toca-se muito bombo e é necessário tocar bombo. O onze inicial foi o que me dava mais garantias de fazer um jogo conseguido e competente, onde tínhamos de trabalhar muito. Fiquei muito satisfeito com o Danny [Namaso] e o Toni [Martínez], fiquei muito contente com os golos deles. Um problema no pé impediu o Pepê de fazer um treino durante a semana. Os jogadores que vêm do banco têm de dar alguma coisa e fiquei muito feliz pelo comportamento deles.”

O que vem aí

“Temos de nos agarrar ao trabalho diário e ao que é a nossa postura desde que entrámos aqui, com a máxima dedicação e ambição para a equipa melhorar e procurar a perfeição, algo que não existe. É o nosso trabalho honrar o propósito para o qual entrámos no Olival, a história do clube e aquilo que é a nossa mentalidade. E é isso que fazemos. Agora é olhar para o Estoril e e assim sucessivamente. Em maio fazemos as contas.”