Sentiu a “energia positiva” que disse faltar contra o Casa Pia?
“A energia está relacionada com a forma alegre como se joga. Percebermos que controlamos o que fazemos, e não a estratégia do adversário. O Arouca mudou um pouco a estratégia face ao que fez há 15 dias e esse brilho no olhar é importante em tudo, porque depois as tarefas mais difíceis tornam-se mais fáceis. Por vezes, temos situações claras que, infelizmente, por esta ou aquela razão, o árbitro não vê um lance que acaba por desbloquear o jogo. Temos tido infelicidade nesse sentido. Na segunda parte fomos mais a equipa que estamos habituados a ser”
Impacto da entrada de Toni Martínez
“Havendo pouco espaço, e percebendo que o Arouca estava a defender muito baixo, por vezes com uma linha de cinco, seis ou até sete, era preciso dar algum peso na frente. O Veron é um jogador extremamente interessante num jogo de características diferentes Ou o tirava do corredor central e metia sobre uma ala, ou tinha de sair ao intervalo para entrar um jogador de características diferentes”
É este tipo de resposta que pretende nos próximos jogos?
“Esta é a resposta que temos de dar sempre. As coisas podem sair menos bem a nível técnico, mas esta dedicação e forma de estar têm de estar sempre presentes. Por vezes as coisas não saem como queremos, mas se a dedicação e a ambição estiverem lá, mesmo em jogos mais complicados, damos uma resposta diferente da que demos contra o Casa Pia”
Jogo 300 no banco do FC Porto
“Primeiro, agradecer a confiança do presidente, porque nem tudo foi um mar de rosas. Foram momentos, obviamente, positivos, mas também houve momentos maus e agradeço a confiança do presidente e de toda a estrutura. Depois, agradecer a todos os jogadores que passaram por aqui nestes cinco anos e meio e fizeram de mim melhor treinador. Agradecer a todos os departamentos que fazem parte do nosso dia a dia. Temos tido sucesso, não na totalidade, eu queria mais e vamos à procura de mais. Obrigado pela dedicação e paciência para levar comigo, que não é fácil”