A análise ao jogo
“A entrada no jogo é importante que seja forte, mas a semana passada também foi e hoje houve momentos, depois do 1-0, em que permitimos ao adversário chegar à nossa baliza. Temos de ter atenção a isso e ser consistentes na dinâmica sem bola. Sabíamos que o Paços vinha aqui e poderia mudar alguma coisa, metendo um quinto homem ou até mesmo um sexto na linha defensiva.
Era preciso mobilidade e dinâmica para termos várias soluções para o homem que tinha a bola e, no que era a nossa ocupação de espaços em termos ofensivos, não tivemos tão bem. Mas somos sempre uma equipa fortíssima, fizemos golos com a qualidade e seriedade que temos no jogo, queremos ser perfeitos e nem sempre é possível. Parabéns aos jogadores, há coisas a melhorar e a equipa está sempre em evolução individual e coletiva. Três pontos importantes.”
Faceta mais criativa da equipa?
“Acho que os outros avançados também têm criatividade, o Galeno entrou e é fortíssimo no um para um, claro que parte de espaços diferentes do Pêpê, achámos que era preciso dar outras nuances ao jogo para desmontar a organização defensiva do Paços. Daí a minha ideia para o este onze inicial.”
A dupla Fábio Cardoso e Marcano
“Por justiça, nunca penso noutra coisa que não o treino, o jogo e o nosso dia a dia e era justo que o Fábio e o Marcano ocupassem o espaço na nossa linha defensiva.”
O último lugar do Paços
“O jogo acaba e tenho estima por alguns dirigentes do Paços, tenho pela equipa e respeito-os. E o José Mota, porque não é nada fácil, os jogadores não estão num estado emocional muito bom. Dei uma palavra de força ao José Mota, que já conheço há muitos anos, foi nesse sentido.”